|  | 
| por mim | 
A morte de Amy Winehouse concretizou um temor de muitos: que a depressão e a dependência química superassem a esperança de novas músicas serem lançadas pela cantora. Pois, se Amy Winehouse morreu, significa que nada mais do tipo vai ser visto por aí, pois era única.
Para alguns, era apenas mais uma figura pública decrépita, talvez a maior de todas; para outros, era só uma cantora de sons diferentes e divertidos; para mim, era uma compositora genial.
Nunca tinha curtido um som tão depressivo e alegre ao mesmo tempo. As músicas da cantora eram debochadas, meio parodiescas, e o ritmo era singular: blues para os ouvidos do século XXI. Mas mostravam uma pessoa triste, que não sabia lidar com problemas simples da vida, e que era frágil nas relações pessoais.
Verdade é que já ouvi muito Rehab, Back to Black, You know that I not Good, Stronger than Me e tantas outras, com uma garrafa imaginária nas mãos. Porque não se tratava apenas de conversa de bar. São expressão de alguém que, como quase todo mundo, não sabe viver.
 
 
muito bom!
ResponderExcluir