Tenho saudades de Deus.
Sinto falta de falar com Ele quando estava sozinho e pedir, sem me sentir um idiota por fazer isso.
De certa forma, Ele me ajudava, sim. Mesmo que as minhas orações fossem para Ele, tenho certeza de que eram direcionadas para mim.
E o eco das vozes unidas, propagando-se pela igreja, era um sinal de união. Porque, ao menos naquele momento, nós, estranhos, estávamos todos unidos, com um único objetivo.
E recitar a prece conhecida desde sempre dava o conforto de achar que talvez tudo sempre seria igual, seguro, como aquele texto milenar.
O importante era ter esperança.
E esperança é uma coisa sagrada. Não é, não?
 
 
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