9 de dezembro de 2011

Ele escorregou, caiu na piscina de bolinhas. Rapidamente, todas as bolhas coloridas de plástico o engolfaram, foram abrindo caminho para o corpo mais pesado do rapaz. Escorregando mais e mais, para o fundo, as bolinhas fecharam-se sobre ele. Como nádegas de senhoras gordas lado a lado num corredor, cercavam-no e oprimiam-no. Já era, então, difícil respirar. Mas por quê? Para quê tudo isso?
Ele esforçava-se tanto para respeitar o espaço dos outros! Por que não respeitavam o seu também?

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