6 de julho de 2012
[...] Se eu ainda acreditasse em Deus, poderia ter fé de que as coisas vão melhorar. Mas não. Diferente de meus amigos ateus, eu não botei nada no lugar quando tirei Deus do coração. Lá não se encontra aquele individualismo nietzschiano, nem aquela felicidade de sentir-se livre para tudo que é possível. É porque não há amor próprio. Pode-se dizer que, diferente deles, eu ainda olho para o céu e peço, com a diferença de que, agora, tenho a certeza de que não posso ser ouvido. Acabei perdido no limiar entre uma coisa e outra, e não há pior posição para se estar. [...]
Assinar:
Postar comentários (Atom)
 
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário