A areia... Agente do tempo...
Vidas secas, desoladas, essas vidas nossas...
E o homem então usa para contar a passagem do tempo,
A mesma areia seca e desolada que, fustigante, desgasta a
memória e apaga a história.
O tempo, porém, não faz contas.
Usa areia para humilhar, não para contabilizar.
Para provar que o homem pode ter saído do pó e chego à Lua
Mas que na Lua, como no chão desolado da Terra,
Só há areia.
Inspirado no filme Casa de Areia, dirigido por Andrucha Waddington e lindamente dançado por Fernanda Montenegro e Fernanda Torres.
 
 
Tão, tão, tão bom! Muito bom!
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