Durante o dia, perdidos em pequenas missões diárias, passamos despercebidos pela vida e por todas as coisas boas e belas que ela possui. Cada objeto inventado pelo homem, cada criação da natureza, cada expressão facial...
Vez por outra fico encantado com uma dessas pequenas belezas. As texturas, as formas, os ângulos, os gestos, a significação. A vontade é de sentar, observá-las, apreciá-las e reproduzi-las no papel.
Assim como quem desnuda um corpo para o sexo, ou descobre um baú de pirata.
É este o meu jeito de ser Caeiro, o poeta pastoril. Também é assim que sou Louis, o vampiro de Anne Rice; uma coisa de cada vez, com devoção e enlevo.
 
 
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