[...]
Procuro despir-me do que aprendi,
Procuro esquecer-me do modo de lembrar que
me ensinaram,
E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos,
Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras,
Desembrulhar-me e ser eu, não João Heleno,
Mas um animal humano que a Natureza produziu.
[...]
(adaptado de Alberto Caeiro)
 
 
Lindo
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