14 de maio de 2013

DIONÍSIO - André L. Soares

Não temo a loucura arriscada
que parece acompanhar tudo que é novo.
O que mais me assusta é a inércia da certeza,
que insiste em macular de tédio o amanhã…
pelo extraordinário que inexiste
nas coisas seguras…

Quão insípidas são essas horas
todas já tão planejadas,
esses passos firmes, por estradas retas,
acinzentando o mundo com prévios resultados…

Sei que posso estar errado…
mas prefiro o inusitado
perigo das curvas.

2 comentários:

  1. Boa noite.

    Muito obrigado. Fiquei muito feliz ao ver poema postado aqui em seu belo blog.

    Sucesso pra você, hoje e sempre!

    Grande abraço!

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  2. Prazer ler o seu comentário. Li este poema há muito tempo antes de postar aqui, não sei onde. Achei conveniente postar.

    Obrigado pelos votos e sucesso para você também.

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